sábado, 3 de dezembro de 2011

Redes sociais no jornalismo


Notícia nunca falta. Cada dia há inúmeras delas divulgadas nos jornais impressos, na televisão, no rádio e agora na internet. A divulgação das manchetes veio a galope com a inclusão do noticiário “on line”. Os impressos logo viram a necessidade de uma versão digitalizada para específicos leitores, canais televisivos e rádios também optaram pela interação.  
Com o surgimento das redes sociais não foi diferente. As mensagens eram passadas mais rapidamente e o campo de visão é bem maior que uma simples postagem no site. O Facebook, twitter são ferramentas imprescindíveis no mundo da notícia. Funciona como chamada para matéria, uma frase curta e de efeito já é o suficiente para atrair atenção. Uma espécie de propaganda da matéria é formada.

Blindagens de veículos cresce 8,39%

por Danilo César

Toyota Hilux blindada / Foto: Danilo César

Com o sistema de transporte público cada vez pior, muita gente prefere usar o próprio automóvel, e devido à grande quantidade de carros o trânsito engarrafa e deixa as pessoas mais tempo paradas, ficando ainda mais vulneráveis aos ataques de bandidos. Para se sentir mais protegido, muitos recorrem a blindagem, método que há 10 anos era apenas para alguns poucos, mas hoje é para muitos. Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin) o número de carros que receberam a proteção no primeiro semestre de 2011 aumentou 8,39%, comparado com o mesmo período do ano passado.


Foram 3.720 carros blindados nos primeiros seis meses do ano, contra os 3.432 veículos de 2010. Um mercado que cresce em todo o país, tem em São Paulo a maior concentração de veículos blindados, cerca de 80%. Em segundo lugar, o Rio de Janeiro com 10%. Seguido de Pernambuco e Paraná com 2%. Os outros 6% estão espalhados por outros nove estados da região Sul, Nordeste e Sudeste.


O setor de blindagem tem sofrido mudanças, a descentralização do segmento é uma delas. O Nordeste que antes não tinha participação nas estatísticas aparece hoje como um dos principais polos. “Esses dados mostram que a violência extrapolou os grandes centros urbanos e que a sensação de insegurança está instalada nas mais diversas regiões brasileiras”, afirma Christian Conde, presidente da Abrablin.


Recife é a principal cidade do Nordeste em números de blindagens e possui quatro grandes lojas especializadas nesse tipo de proteção. O índice de instalação do sistema tem crescido muito nos últimos nos, e mostra a mudança do perfil de quem procura o serviço. “Há cinco anos a blindagem de um carro custava cerca de R$ 50 mil, hoje já é oferecido proteção mais eficiente e muito mais barata. Podemos blindar um carro popular por R$ 19 mil. Ficou mais fácil e barato ter proteção no carro”, explica Bruno da Fonte, gerente da Afonte Blindagens, no Recife.

A mentira da rádio Globo

por Danilo César


Blog CEM HOMENS

Hoje acordei ao  meio dia, como de costume. Abri os emails aqui do blog e vi algumas mensagens falando sobre uma entrevista minha à Rádio Globo, no programa do Antônio Carlos. 

Como dei algumas entrevistas por telefone na última semana, fiquei imaginando se algum repórter havia repassado o áudio para a Rádio Globo. Eu acharia feio, antiético, mas pelo menos seria verdade. 

Meu choque começou quando o entrevistador me chamou de baiana (pois não nasci lá) e começou a sacanear a proposta do blog e a própria entrevistada. Que, quando começou a falar, eu percebi que simplesmente NÃO ERA EU!

A Rádio Globo jamais entrou em contato comigo para me entrevistar. Meu email está no site, e nem este “esforço” jornalístico foi feito. Eles acharam melhor pegar uma mulher qualquer, com evidentes problemas para se expressar, e fingir que era eu. O curioso é que eles leram parte do blog, pois trouxeram algumas informações que já coloquei por aqui.

A “entrevistada” é sacaneada o tempo todo pelo locutor, o que por si só já se configura uma tremenda falta de ética jornalística (ou qualquer ética). Ao final da suposta entrevista, a desconhecida ainda diz que basta os homens me escreverem com um número de telefone que eu retornarei. 

Estou profundamente chocada com tudo isso. Não só porque usaram meu nome, mas sim porque isso mostra como nosso jornalismo está afundando em nome de algo que eu não sei muito bem o que é. Sensacionalismo? Sim, claro. Mas, como disse, não houve nem sequer uma tentativa de me entrevistar. 

A Rádio Globo escolheu mentir para seus ouvintes.  Isso é tão surreal que não consigo escrever mais nada neste momento. (...)


Ouça a entrevista aqui.

Falta de ética:


No caso acima onde uma jornalista foi satirizada e ridicularizada em uma das mais conceituadas empresas de comunicação, as Organizações Globo, por meio da Rádio Globo. A jornalista Letícia Fernandez possui um blog onde fala sobre sexo, relacionamentos e muito mais. Trata-se de um site bem humorado em que a moça discute questões do mundo da safadeza com leveza e, nas entrelinhas, derruba preconceitos e tabus da sexualidade. Em entrevista na rádio, a “dita” blogueira é praticamente humilhada pelo jornalista Antônio Carlos em seu programa. Ela, diz em seu blog, que a mulher que concede a entrevista à rádio Globo, não é ela e se sente ofendida pelo fato de ter sido sacaneada pelo jornalista. A Rádio em um exemplo de falta de ética, diz que não agiu de má fé, e que irá apurar melhor o caso. Resta saber se a entrevista falsa foi realmente um golpe de audiência, ou não. Mas o problema é que com esse intuito ou não, a rádio não deveria forjar uma conversa com uma pessoa e ainda tratá-la de forma tão baixa.

Sem água!!

por Danilo César

Há mais de um mês, a comunidade do Maués, na cidade de Vitória de Santo Antão, está sem água. A população que sofre com os recipientes e cisternas vazias reclama às autoridades, que nada fazem para resolver o problema.

Em nota, a Compesa, responsável pelo abastecimento de água da cidade, reconhece o problema e diz que foi um cano estourado que causou a falta de água no bairro.

A denúncia foi feita pela presidenta da associação de moradores do bairro, Sueli Carneiro, que diz que a falta d’água é constante e todo mês os moradores se juntam para reclamar, mas nada adianta. “A Compesa toda vez chega com uma desculpa diferente. Se não é um cano estourado, é uma válvula. É um absurdo”, conta Sueli.

Nossa equipe tentou uma entrevista com o gerente da unidade da Compesa em Vitória para falar sobre o assunto. Fomos informados que apenas seria divulgada outra nota e que o problema seria resolvido.

Um pequeno desabafo

por Danilo César

Estamos no fim do quarto período, o fim do primeiro ano do ciclo profissional do curso, e realmente, me senti um profissional. Foram tantos trabalhos, reportagem, matérias, vinhetas, notas peladas, cobertas, sites, blogs, entrevistas, viagens... Tanta coisa que não dá colocar aqui. O fato é que foi corrido, sim o quarto período foi muito, mais muito corrido, tendo que administrar as aulas com o estágio, os trabalhos das cadeiras e ainda, claro, tentar ter uma vida social. Mas se o espaço aqui é para desabafar, assim o faço. Vindo empolgado do período anterior – que já foi puxado, comecei esse achando que ia continuar na mesma, mas foi pior. Até quando um amigo meu, que está no oitavo período, disse: “Te prepara, é agora que o bicho vai pegar!”. Assustado foi como eu fiquei. Mas passou. Entre medos, correrias e tensões, consegui sobreviver e chegar até o fim. Agora é só esperar o ainda mais apavorante, QUINTO PERÍODO!

O uso das redes sociais no jornalismo diário

por Danilo César

A velocidade das informações está cada vez mais rápida. Nunca se apurou tão mal quanto agora. Na intenção do furo de reportagem, jornalistas apelam pra todo e qualquer tipo de fonte. No surgimento da internet na década de 90, víamos essa nova ferramenta, anos depois, como um grande auxílio para todos que buscassem algum tipo de informação, até, claro, para os jornalistas que precisam encher suas reportagens de coisas. Alguns anos depois, dentro da plataforma internet surge os primeiros sinais de uma rede social. A intenção, a priori, dessas redes é a interligação das pessoas por meio da internet. Hoje, tudo se converge para a internet, indo assim para as redes sociais. O problema é que com o excesso de informações e a facilidade de se ter uma conta em uma rede e postar o que quiser, faz dessas pessoas, disseminadores de qualquer conteúdo. E por que levantar essa questão? O fato de hoje os jornalistas por preguiça, talvez, ou até pela falta de tempo e a pressa de dar logo o ‘furo’, usam as redes sociais como meio de fonte confiável, claro, há sempre uma exceção. Mas o problema é que, enquanto não acham essas exceções, usam de qualquer dita ‘fonte’ para construir suas matérias, muitas vezes calcadas na mentira, na má apuração.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Desabafos de um período


Correria. Uma palavra que resume bem estes últimos seis meses. Disciplinas como radiojornalismo, telejornalismo, redação, pesquisa em comunicação, roteiro para documentário, jornal e suas novas tecnologias mereceram posição de destaque em relação aos períodos passados. 
Telejornalismo, aprendemos a elaborar diversas matérias, deu trabalho. Quatro diferentes, cada uma com as suas broncas, e que broncas! A edição brincávamos até que se não houvesse nenhum erro não seria a nossa matéria (do meu grupo). Sem falar do teste para apresentador, que nervosismo.  Abaixo algumas pinceladas do que aconteceu em cada uma das disciplinas:
Radiojornalismo, a cadeira que mais deu trabalho no semestre. Flashes, coberturas, debates, provas, jornal tudo ao mesmo tempo. E para piorar leitura de livros. Ufa!!!! 
Redação, tranquila durante o período.  Cada semana uma nova pauta para elaboração de textos e por fim um perfil de sua preferência. Aprendi horrores!
Pesquisa em comunicação, a disciplina mais teórica do semestre. Voltamos a teoria da comunicação e mais uma vez aquela provinha do assunto.
Roteiro  para documentário, a cadeira que mais me interessei foi a única tirar nota baixa.
Jornal e sua novas tecnologias, a cadeira que a turma envergonhou o professor. A cadeira que pude fazer minha primeira reportagem distante.

Luciana Specht